Black Friday terá gasto médio entre R$ 750 e R$ 1.100

Os brasileiros encaram nesta sexta-feira (23) mais uma edição da Black Friday, evento que caiu definitivamente no gosto de consumidores e empresários do varejo. Estimativas apostam que a consolidação da data fará com que os compradores desembolsem entre R$ 762 e R$ 1.145 hoje.

De acordo com um levantamento da consultoria GfK, a expectativa é de que os gastos individuais alcancem, em média, R$ 762 com as novas aquisições. O valor corresponde a uma alta de 6,8% em relação ao ticket médio do ano passado, quando os consumidores pretendiam gastar R$ 713 na data. Um outro estudo, realizado em parceria entre o SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e a CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) prevê que cada consumidor deve comprar cerca de três produtos e arcar com R$ 1.145,75.

Gisela Pougy, diretora da Gsk, atribui o aumento do valor que os consumidores pretendem gastar durante o evento ao “desejo do consumidor de comprar tecnologias melhores”. “Esse é um fenômeno que vem ocorrendo ao longo do ano”, destaca ela, que atenta ainda para a inflação acumulada nos últimos 12 meses.

Os entrevistados afirmam esperar por um desconto médio de 45% nos produtos e serviços ofertados ao longo do evento. Com os descontos, a previsão da Ebit/Nielsen é que a data movimente R$ 2,43 bilhões neste ano.

Ambos os levantamentos consultados apontam que mais da metade dos consumidores tem a intenção de realizar compras na Black Friday desta sexta-feira. Destes, mais de um terço das compras devem ser realizadas em sites e aplicativos, afirmam SPC e CNDL.

Na busca pelos melhores preços, 44% dos entrevistados pela pesquisa garantem que passarão a madrugada conectados para garantir boas compras. Outros 64% admitem que vão permanecer online durante o expediente para ficar antenado nas ofertas.

Produtos

Os estudos mostram que a preferência dos consumidores que vão às compras na busca por roupas, calçados e smartphones. Na sequência, aparecem os aparelhos eletrônicos e eletrodomésticos.

Segundo o levantamento da Gsk, 75% dos entrevistados disseram ainda que pretender comprar bens duráveis. “Vestuários e calçados estão em primeiro lugar, mas do segundo ao quinto são basicamente eletrônicos”, explica Gisela.

Segundo a diretora da Gsk, o evento tomou o espaço do Natal, que oferece produtos a preços mais altos e ficou “esmagado” entre a Black Friday e os tradicionais saldões de janeiro. “O consumidor já percebeu isso e se organiza para antecipar ou postergar a compra dele, já que as promoções do começo do ano têm agressividade de descontos similares à da Black Friday”, avalia.

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