Bispo Dom Beto visita e acolhe os penitentes de Juazeiro (BA)

O Bispo da Diocese de Juazeiro (BA), Dom Beto Breis, acompanhado pelo Pároco da Paróquia Santo Antônio, Pe. Marcos Silva, visitou e conversou com membros do movimento dos Penitentes na cidade, no principal dia de suas procissões pelas ruas.

A tradição centenária deita suas raízes na espiritualidade medieval da Península Ibérica (Portugal e Espanha) e é fruto do passado colonial brasileiro.

“Após a Celebração da Paixão e Morte de Nosso Senhor e a Procissão com as imagens do Senhor Morto e de sua Mãe Dolorosa, fui à casa de Dona Neném. A simpática senhora de 82 anos organiza há muitos anos a Procissão dos Penitentes”, disse Dom Beto.

É na Sexta-feira Santa que os Penitentes de Juazeiro encerram o seu período de procissões pelas ruas da cidade, que acontece durante toda a Quaresma. A tradição secular é seguida por mulheres e homens vestidos de branco, que entoam benditos e rezas para “alimentar” as almas do Purgatório (ou seja, rezar pelos falecidos).

Da Quarta-feira de Cinzas até Sexta-feira Santa, sempre às segundas, quartas e sextas-feiras, o Cordão de Dona Neném, único remanescente da tradição em Juazeiro (desde 1901) , caminha pelas ruas do bairro Santo Antônio com a grande Cruz, velas e matracas até o Cemitério Municipal.

Segundo Dom Beto, o movimento preserva “uma tradição bela que expressa a chamada ‘religiosidade popular’, a maneira dos simples demonstrarem com ritos e gestos sua fé profunda e sincera.

Em outros municípios da Diocese (e em toda a Região do Médio São Francisco) são encontrados também os Penitentes e ‘Alimentadores de Almas'”.

Os Penitentes foram ainda acolhidos para um momento de oração na igreja matriz da Paróquia Santo Antônio de Juazeiro.

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