Após saída de FBC, cargos começam a ser remanejados

Talvez o aviso formal nem chegue a acontecer, mas, em Petrolina, os efeitos práticos da saída do senador Fernando Bezerra Coelho do PSB começaram a ser notados. Mudanças em cargos do Governo do Estado, que, até então, eram indicações dos Coelho estão sendo realizadas.

Como já publicamos, as intervenções se deram, em primeiro lugar, no Governo Presente e também devem atingir o Detran, que estavam na cota dos Coelho. No grupo do senador, fez-se uma leitura de que o “toma lá da cá passou a ser praticado por socialistas antes mesmo que esfriasse a desfiliação de Fernando Bezerra”. Há uma desconfiança de que o deputado estadual Lucas Ramos, adversário político do prefeito Miguel Coelho, possa ser beneficiado.

No Palácio das Princesas, onde feridas antigas relativas à relação com FBC seguem abertas, não resta dúvidas de que os cargos serão, de fato, tirados. E não se descarta, a depender das cenas dos próximos capítulos, que isso atinja também deputados federais, os quais têm nomes cotados para deixar o PSB. Aguarda-se as definições de Marinaldo Rosendo e João Fernando Coutinho, por exemplo. Mas, caso eles sigam os passos de FBC, migrando para o palanque da oposição, também deverão ser obrigados a abrir mão de suas indicações. Diante das baixas que pode sofrer em consequência da articulação de Fernando com o PMDB nacional, o Palácio das Princesas não está mais disposto a engolir sapo. Na conta dos Coelho, estão ainda, de acordo com palacianos, espaços em Suape e na AD Diper, ligados à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, capitaneada por Raul Henry, que preside o PMDB-PE e luta, agora, para não perder o comando do partido para Fernando Bezerra. Indicações, até então, eram mantidas.

1 Comentário

  1. Edilberto

    26 de setembro de 2017 em 20:07

    Isso tem que acabar no pais, esse loteamento de cargos principalmente de diretoria e presidência em empresas públicas. Isso é vergonhoso, é como se a estatal fosse propriedade do político atual e não do estado. Nós não aceitamos mas esse abuso de políticos, que visando interesses eleitoreiros ou próprios loteia tais cargos. Vejam Petrobras e outras estatais, que ainda não chegou ao nosso conhecimento, políticos ladrões afundaram. Ou privatiza ou muda essa manobra suja, o presidente e direção em uma estatal, tem que ser um funcionário de carreira TÉCNICO e não político, para defender interesses da empresa e não de políticos .

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