Após perseguição, profissionais da imprensa do Vale do São Francisco se unem a favor da liberdade de expressão

liberdade

Os comunicadores do Vale do São Francisco lutam com garra por todo espaço de audiência possível e por cada fatia em nosso concorrido mercado de comunicação. A concorrência é tão forte e leal quanto os laços que firmamos, que construímos.

Chegamos a um nível de maturidade que, ao tempo que disputamos, acompanhamos o trabalho dos colegas e torcemos por eles. Mais do que isso, nós os prestigiamos e dividimos experiências, pautas e emoções diversas.

Agora trocamos informações, visitas, abraços e afagos em encontros cada vez mais rotineiros, cada vez mais constantes. Somos concorrentes e amigos. Somos um time que joga junto mesmo com camisas diferentes.

Somos parceiros dos ouvintes, leitores, telespectadores e de quem precise do comunicador e da informação como instrumento de romper com o que é danoso, ultrapassado e que nos impeça de construir uma sociedade mais justa e mais igual.

Se estamos prontos e temos compromisso com nossa comunidade, esse compromisso, se estende a nós mesmos. Portanto não permitiremos agressões, intimidações ou ameaças aos profissionais de imprensa que abrem o espaço para quem não tem voz.

Ligar para veículo de comunicação para reclamar e pedir cabeça de profissional ou exercer a tirania é prática de político que tem que ser banido do futuro que desejamos. Uma agressão a um é uma agressão a todos.

Não aceitaremos ações atrasadas de coronéis antigos ou modernos e repudiaremos com força toda forma de opressão ou ameaça. Nós sabemos respeitar a todos, mas levantaremos a voz contra quem pede cabeça de comunicador ou qualquer constrangimento moral ou profissional.

Nós somos comunicadores, mas também somos uma família. Família unida!

2 Comentários

  1. Atento pelo Bem

    15 de fevereiro de 2016 em 12:13

    Uma manifestação solidária, construtiva e bonita. Meus cumprimentos a todos.
    Todavia, sugiro apenas que vistam todos a mesma camisa com patrocínio pela verdade, pelo respeito, pela imparcialidade e pelo bom senso. O mal profissional existe em todas as áreas de atividade. A tolerância deve existir dentro de um nível factível à recuperação. A partir daí a categoria precisa optar pelo bem estar de todos, apoiando o sem limite, somente e alguns caso, com o calor humano necessário a todos.
    Não sei o que ocorreu e com quem ocorreu, mas assim fica até melhor dar esta minha opinião.

  2. Celso Franca

    15 de fevereiro de 2016 em 12:24

    É isso aí.

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