Após 100 mil mortes por Covid-19, ministro interino da Saúde passa a defender isolamento social

O ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, mudou o posicionamento sobre as medidas de contenção da crise da Covid-19 no Brasil. Em evento de inauguração de uma unidade de processamento de testes do novo coronavírus, nesta segunda-feira (10), na Fundação Oswaldo Cruz, Pazuello afirmou que o governo apoia o isolamento social.

“Medidas preventivas e afastamento social são medidas de gestão dos municípios e estados, e nós apoiamos todas elas, porque quem sabe o que é necessário naquele momento precisa de apoio, e nós apoiamos”, declarou o interino. “Mas fica a lembrança de que, independentemente da medida que se tome, tem que estar aliada à capacidade de triar e procurar se as pessoas estão ou não com sintomas, o tempo todo”, acrescentou.

A mudança de postura ocorre na semana em que o Brasil atingiu a marca de 100 mil mortos em decorrência do novo coronavírus, cinco meses após a chegada da pandemia no país, momento em que estados e municípios começam o processo de reabertura das atividades econômicas.

Pazuello voltou a defender a necessidade de tratamento precoce para impedir o aumento de mortes na pandemia. Nesse domingo (9), o interino defendeu que pacientes com sintomas leves da doença procurem o médico imediatamente.

“É a ideia de que você não deve ficar em casa isolado, sozinho, doente, até sentir falta de ar. Antes falava-se que a melhor maneira de tratar era aquela, e não é que era errado, era a orientação naquele momento”, disse Pazuello à Folha de S. Paulo.

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