Anvisa autoriza dobrar número de voluntários em testes de vacina da Pfizer no Brasil por Edenevaldo Alves Postado em 18 de setembro de 2020 A member of the medical staff clad in protective gear prepares to give an infant the Bacillus CalmetteGuérin (BCG) vaccine for tuberculosis at a community health centre in Banda Aceh on June 15, 2020. - In the worldwide battle against COVID-19, it was reported in May that scientists were investigating whether a century-old tuberculosis vaccine might offer some additional protection against the novel coronavirus. But the World Health Organization, for its part, said in April that there is no evidence that BCG protects people against infection with COVID-19. (Photo by CHAIDEER MAHYUDDIN / AFP) A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou nesta sexta-feira (18) a ampliação, no Brasil, dos testes clínicos de uma potencial vacina contra a Covid-19 em desenvolvimento pela farmacêutica Pfizer. Com a medida, o número de participantes brasileiros passará de 1.000 para 2.000. Os testes são feitos em São Paulo e Bahia. Inicialmente, o estudo previa envolver até 29 mil voluntários em diferentes países, incluindo o Brasil. Agora, a previsão é que o total de participantes seja ampliado para 44 mil, de acordo com a empresa. Além da ampliação no número de voluntários, a agência deu aval também para uma mudança na faixa etária dos participantes, cuja idade mínima passa de 18 anos para 16 anos. A mudança ocorre após solicitação do laboratório, que conduz testes em conjunto com a empresa alemã de biotecnologia BioNTech. Além da possível vacina da Pfizer, o Brasil tem outros três estudos clínicos em andamento de potenciais imunizantes contra a Covid. O primeiro a obter aval para testes foi a vacina em desenvolvimento pela Universidade de Oxford com a farmacêutica AstraZeneca, o que ocorreu ainda em junho. Em seguida, tiveram autorização para estudos a empresa chinesa Sinovac, que conduz pesquisas em parceria com o Instituto Butantan, a empresa norte-americana Pfizer e a Janssen, braço farmacêutico da Johnson & Johnson. Essa não é a primeira mudança em testes clínicos de vacinas. Na terça (15), a agência autorizou a ampliação do número de voluntários que devem fazer parte, no Brasil, de estudos da vacina em desenvolvimento pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca. Com isso, o total de participantes no país deve passar de 5 mil para 10 mil. Além de permitir que seja ampliado o número de participantes, a agência também autorizou uma mudança na faixa etária de testes da vacina, que passa a incluir participantes maiores de 69 anos.