Alerta: Petrolina registra aumento de casos de sífilis

A sífilis, infecção sexualmente transmissível causada por uma bactéria, tem preocupado os órgãos de saúde. É que os casos da doença tem aumentado bastante nos últimos anos, inclusive, em Pernambuco, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, entre 2015 e 2017, o aumento chegou a 150%. Em Petrolina, somente em 2018, foram registrados 377 novos casos da doença, um número que preocupa, já que há uma forma eficaz de prevenção: o uso de preservativo nas relações sexuais. Até o dia 7 de março de 2019 foram 15 casos na cidade.

Diante da importância da prevenção, a Prefeitura de Petrolina, através do Centro de Testagem e Aconselhamento e o Serviço de Atendimento Especializado (CTA/SAE), promove, frequentemente, ações educativas de orientações sobre as infecções sexualmente transmissíveis.

Tanto no CTA, quanto nas unidades de saúde, há preservativos disponíveis para a população, além da realização de testes rápidos para detecção de sífilis, HIV, hepatites B e C. O resultado sai em 30 minutos e é sigiloso. Caso seja positivo, o paciente é encaminhado ao SAE para início do tratamento gratuito. No caso da sífilis, é feito à base de penicilina.

A sífilis causada pela bactéria Treponema Pallidum se apresenta em três formas: adquirida (via relações sexuais), em gestantes ou congênita (quando passa de mãe para filho) e possui três fases: primária, secundária e terciária. A infecção causa o aparecimento de uma ferida nos órgãos sexuais. Ela se caracteriza por ter bordas elevadas e avermelhadas. Esses sintomas podem desaparecer no estágio mais avançado da doença. Depois de semanas ou meses, podem aparecer manchas no corpo, especialmente nos pés e mãos. Se não tratada, a sífilis pode provocar paralisia, cegueira, problemas cerebrais, respiratórios e cardíacos.

“A sífilis é uma doença evitável, portanto, a maior orientação é o uso do preservativo, principalmente entre os mais jovens. Apesar de ter um tratamento que pode ser considerado ‘fácil’ ou ‘comum’, a doença pode gerar sequelas, inclusive porque é silenciosa. Tem gente que tem a infecção, mas não sabe, porque ela pode ser assintomática. Portanto, não há outro caminho, a não ser usar camisinha e realizar os testes rápidos regularmente”, explica a secretária executiva de Vigilância em Saúde de Petrolina, Marlene Leandro.

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