Alepe acata mudanças na previdência dos militares em Pernambuco por Edenevaldo Alves Postado em 29 de outubro de 2021 Na Reunião Plenária da Assembleia Legislativa, os deputados da área de segurança pública votaram a favor do projeto que institui o Sistema de Proteção Social dos Militares do Estado, mas não pouparam críticas ao Governo. A proposta, que tramita em regime de urgência, obteve 40 votos favoráveis. Não houve votos contrários e ocorreu apenas uma abstenção. Joel da Harpa, do PP, e Alberto Feitosa, do PSC, afirmaram que o Poder Executivo Estadual passou o rolo compressor na Alepe, e que a Casa se tornou mera “carimbadora” das iniciativas do Governo. Feitosa lamentou a rejeição de emendas e analisou um dos itens da matéria que considera potencialmente prejudicial à categoria: “O servidor que se acidentar num treinamento em curso de habilitação e formação da polícia e de bombeiros, eles vão pra vala comum do serviço público de saúde. Isso é justo? Poderia ser corrigido agora. Isso é inconstitucional, é não… foi má vontade dos membros da Comissão de Legislação e Justiça”. Já o deputado Joel da Harpa se disse “esperançoso” em relação a aperfeiçoar o Sistema de Proteção Social, que disciplina a previdência e a assistência à saúde da categoria. Sobretudo no que diz respeito às faixas salariais: “Acho que perdemos um importante momento, uma grande oportunidade de já fazer isso nesse projeto. Inclusive ontem me posicionei que para estar aprovando esse projeto era preciso que o Governo já mandasse atrelado ao projeto de previdência também a lei de remuneração, porque é contraditório nós votarmos inclusive hoje votarmos no projeto garantindo a paridade, e não extinguirmos as faixas salariais”. O texto aprovado inclui o princípio da paridade, que é o direito do militar inativo ter o valor da remuneração na inatividade revisto na mesma proporção e data de alteração do valor da remuneração dos militares ativos.