Alarmante: Prefeito Miguel Coelho relata que vidas estão ameaçadas mesmo com a abertura de novos leitos da covid-19 em Petrolina (PE)

Estamos chegando ao fim de março, e um número que deveria representar um alívio, infelizmente, reforça uma preocupação.

Só neste mês, 38 leitos de UTI foram ativados em Petrolina, um incremento de 46% na antiga capacidade, mas ainda assim, rapidamente eles têm sido ocupados.

Hoje (23), 10 leitos foram abertos pelo Governo do Estado na UPAE, porém, todos já estão com pacientes. São 82 leitos de UTI ativos na rede municipal de saúde, o maior número desde o início da pandemia, mas que mesmo sendo aumentado, não consegue acompanhar o ritmo de internações e de casos confirmados.

O prefeito de Petrolina (PE), Miguel Coelho está preocupado. “É a exposição ao vírus, pessoal, que faz ele se propagar. É a festa clandestina no final de semana que entrega o convite para o vírus entrar na sua casa e infectar a sua família. É o não uso da máscara que coloca a sua vida e a de quem você ama em risco. Não temos profissionais intensivistas em quantidade suficiente no mercado, e as equipes que já estão na linha de frente e heroicamente trabalham para salvar vidas estão exaustas. Sem a colaboração de todos, não iremos vencer a pandemia. Sem a responsabilidade coletiva, a vida de todos nós está ameaçada”, relatou. 

1 Comentário

  1. freire

    23 de março de 2021 em 16:38

    Infelizmente a tendência é aumentar. Temos dois campos universitários em Petrolina um Federal (UNIVASF) e outro Estadual (UPE), estamos em 1 ano de pandemia e não temos nenhum trabalho cientifico ou em andamento na nossa região voltados para o manejo clínico e prevenção a COVID-19. Quanto ao crescente número de casos graves da COVID-19, será que a culpa é só da população que não está seguindo as orientações e determinações sanitárias? Precisamos urgentemente, intervir no início da infecção para que casos leves não se tornem graves. Os testes rápidos só testam positivo ap do 7º dia, o município recomenda o teste ap do 10º dia e durante esse período os pacientes ficam em casa sem nenhuma profilaxia pós exposição. É preciso identificar onde está a verdadeira causa de tantos casos graves, será novas cepas do SARS-COV-2 na região? Qual o perfil desses pacientes que evoluíram para casos graves? Será que falta um tratamento para a 1ª fase da infecção?

    Que Deus te conceda sabedoria para administrar essa crise.

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