Acompanhe a repercussão da visita de Bolsonaro a Petrolina (PE) e Juazeiro (BA) nesta terça-feira (27)

O presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, visitou nesta terça-feira (27) as cidades de Petrolina, no interior de Pernambuco, e Juazeiro, na Bahia.

Bolsonaro desembarcou no Aeroporto Internacional Nilo Coelho, onde foi recebido por apoiadores vestidos de verde e amarelo, aos gritos de mito, que se concentraram no local. Ao chegar, Bolsonaro chegou a montar em um touro, que estava coberto com uma bandeira de campanha e adesivos nos chifres. João Roma e Gilson Machado acompanham o presidente. Do aeroporto, Bolsonaro seguiu em motociata rumo a Juazeiro (BA).

Em Juazeiro, ponto de chegada da motociata, pouco antes do meio-dia, Bolsonaro, além de pedir votos aos candidatos das chapas majoritárias da Bahia e de Pernambuco que o apoiam e estavam ao lado dele, fez um discurso nos mesmos moldes do que havia feito em Caruarua há dez dias. Começou esclarecendo sua postura contra o lockdown durante a pandemia da Covid-19.

“Passamos momentos dificeis. Houve a pandemia, onde (sic) governadores e prefeitos – não todos – obrigaram vocês a ficarem em casa. Agora, vocês têm a chance de ficar em casa, não votando neles novamente. O governador aqui, o prefeito de Salvador, na base do decreto, obrigaram o povo a ficar em casa, ignorando suas necessidades”, alfinetou.

Segundo Bolsonaro, o governo dele fez tudo para atender os mais necessitados, com programas como Auxílio Emergencial. “Gastamos, em 2020, o equivalente a 15 anos de Bolsa Familia. Em 2021, adquirimos as vacinas para todos os brasileiros que quisessem tomar a vacina. Eu não obriguei ninguém a fazer nada. Respeitei a liberdade de cada um”, esclareceu. O presidente disse, ainda que, não fechou nenhum estabelecimento comercial, além de respeitar a autonomia médica.

Além de atacar seu maior adversário na corrida presidencial, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), chamando-o abertatamente de ladrão, Bolsonaro listou mais medidas que tomou durante sua gestão e beneficiaram o povo. “Hoje, no Brasil em quase sua totalidade, a gasolina está abaixo de cinco reais e o álcool abaixo de três reais. O Brasil começa cada vez mais dar exemplo para o mundo. Não temos mais inflação, tudo começa a baixar de preço pelo terceiro mês consecutivo”, afrmou. O discurso do presidenciável durou pouco mais de dez minutos, o dobro do que ele costuma falar pelas cidades em que tem visitado durante a campanha eleitoral.

Por volta das 12h30, Bolsonaro voltou a Petrollina, onde almoçou no Bodódromo com 500 convidados, 130 destes pastores evangélicos de Petrolina e de Juazeiro, os outros eram empresários também das duas cidades. Enquanto, o presidente almoçava com seus convidados, apoiadores o esperavam lá fora, sob o sol, para ouvir mais um discurso que ele faria depois.

De Petrolina, Bolsonaro seguiria de novo para Juazeiro, onde participaria da Marcha por Jesus, mas o evento foi cancelado, o que encurtou a agenda do presidente. O motivo do cancelamento do evento não foi divulgado. No discurso relâmpago que fez, em frente ao Bodódromo, que durou exatamente três minutos e meio, Bolsonaro limitou-se a pedir voto para os candidados pernambucanos que o apoiam, agradecer a presença das pessoas e falar sobre sua condição de presidente e candidato a reeleição.

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