“A educação deveria ser uma área de acertos não de erros”, dispara deputado sobre governo Bolsonaro por Edenevaldo Alves Postado em 27 de junho de 2019 Contingenciamento de verbas, prejuízos para a educação e despreparo do governo atual. Esses foram alguns pontos destacados pelo deputado federal pelo PSB-PE, João Campos, numa entrevista concedida por telefone na manhã desta quinta-feira (27), ao Programa Edenevaldo Alves na Petrolina FM. O parlamentar que já foi estudante universitário e esteve dentro do ambiente acadêmico como bolsista do Programa de Iniciação Científica (mais conhecido como o Pibic, do CNPq), discorreu sobre os efeitos negativos dos cortes na educação. “Não é assim que se faz política pública e não é assim que se faz educação. Ou a educação sai do discurso e entra na prática do governo ou não adianta. A gente ta falando de milhares de jovens que estão se preparando e vão ter suas atividades descontinuadas, tudo isso é muito grave. A educação deveria ser uma área de acertos não de erros”, relatou. Durante a entrevista, o deputado chega a citar o trabalho de seu pai, Eduardo Campos, que foi governador de Pernambuco por dois mandatos. “Meu pai pegou a educação [em Pernambuco] no 20º lugar no Brasil e colocou no 1º. Como? investindo, priorizando, dedicando tempo. Tudo que o Governo Federal não faz hoje”, disparou. O parlamentar comentou sobre a visita do Ministro da Educação, Abraham Weintraub a Petrolina e, ao ser questionado sobre o repasse de verbas ao IF- Sertão, informou que o problema no orçamento dos institutos e universidades é no país inteiro e que a população não quer uma solução parcial, apenas com o IF de Petrolina. “A gente tem mais de 16 Institutos Federais em Pernambuco, a gente quer resolver o problema de todos eles, a gente não quer resolver um problema pontual”. João Campos reiterou que, enquanto bancada de oposição, têm se posicionado contra essas decisões do governo. “Nós entramos com uma ação no STF contra esses cortes, nós fizemos diversas manifestações políticas de obstrução. Conseguimos reverter uma parte dos contingenciamentos, ainda falta algumas coisas por fazer. infelizmente nem tudo depende da gente”, concluiu.
