Polícia crê que funcionária pública sumida há 15 dias foi morta na BA; agricultor é preso suspeito de crime

A Polícia Civil informou, que acredita que a funcionária pública da Prefeitura de Juguarari, no norte da Bahia, Sirleide de Souza Araújo, de 42 anos, desaparecida há 15 dias, tenha sido assassinada. Um agricultor suspeito de cometer o crime e ocultar o corpo foi preso, na última quinta-feira (14).

José Raimundo da Silva, conhecido como “Lolô” ou “Lolôzinho”, de 49 anos, estava com um mandado de prisão temporária em aberto. Conforme a polícia, ele foi a última pessoa vista com a vítima, que desapareceu no dia 31 de agosto.

O suspeito foi preso por policiais da 19ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin), com sede em Senhor do Bonfim, e da Delegacia Territorial (DT) de Jaguarari. A polícia acredita que o suspeito, além de matar a vítima, ainda tenha ateado fogo ao corpo da mulher.

De acordo com o delegado Felipe Neri Neto, coordenador da Coorpin/Senhor do Bonfim, as investigações revelaram que, no dia em que a mulher sumiu, José Raimundo foi até uma lan houve de propriedade da vítima no centro de Jaguarari para solicitar serviço de fotocópias. Depois disso, a mulher não foi mais vista.

O aparelho celular e o relógio da vítima, que também desapareceram, foram encontrados depois, conforme a polícia. O relógio estava com um homem, que não teve identidade divulgada. Segundo a polícia, o homem alegou ter recebido o relógio de José Raimundo como forma de quitar uma dívida.

Já o celular da mulher, por sua vez, foi encontrado em um ponto de ônibus, na comunidade de Várzea Grande, na zona rural do município. Segundo José Raimundo, o aparelho teria sido deixado no local por um ladrão que o furtou de dentro do seu carro. O agricultor disse ter ficado com o celular da vítima por dois dias e alegou que Sirleide havia emprestado o telefone apenas para que aprendesse a usá-lo.

Caso

Familiares de Sirleide registraram o desaparecimento da mulher na delegacia do município, que investiga o sumiço dela.

De acordo com a polícia, a mulher foi vista pela última vez na porta da casa onde mora sozinha, no povoado de Catuní da Estrada, na noite de 31 de agosto. O desaparecimento foi percebido depois que a filha da funcionária pública tentou falar com ela e não conseguiu. A mulher foi até o local e não encontrou a mãe no imóvel.

Conforme a filha da funcionária pública, Alzirene Souza, a casa estava com as portas abertas. Os documentos da mulher foram encontrados dentro do imóvel. Já o celular dela não estava no local.

Segundo Alzirene Souza, o aparelho foi encontrado em um ponto de ônibus da localidade, no dia 2 de setembro. O celular estava sem o cartão de memória e sem o chip de operadora, e foi encaminhado para a Delegacia de Jaguarari.

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