Neste artigo enviado ao blog pela jornalista Vera Medeiros, a profissional ressalta sob a lei institucionalizada, de não ter que obedecer a ordens de poderes paralelos que correm riscos. Confira:
A favela era comandada por uma grande facção. A facção rachou, e a parte mais numerosa do grupo conseguiu continuar no controle majoritário da favela. Muitos da comunidade acreditam que as benesses que tal grupo pode proporcionar ao local serão maiores.
A outra banda da quadrilha continua nas vielas, nos becos, recebendo cobertura e apoio de moradores simpáticos à sua prática e esperando a hora de poder tomar o controle do tráfico novamente.
A realidade diária da comunidade é que o crime, agora, tem duas vertentes. Está intensificado. Há um constante trocar de tiros, oriundos de armas pesadas, calibres que, em tese, não estariam nas mãos de pessoas comuns. E aqueles moradores que gostariam de viver simplesmente sob a lei institucionalizada, de não ter que obedecer a ordens de poderes paralelos correm riscos – não só de uma bala perdida ou coisa que o valha, como não poder circular e conversar naturalmente, com outros moradores.
Estão sob o grande perigo de ter, pela pressão dos dois lados da população que lutam pelos seus bandidos prediletos, a renderem-se à ideia de que a Justiça é má, a Constituição é pesada e , de fato, os fins justificam os meios.
Vera Medeiros/Jornalista.
Nesse contexto há apenas uma solução – e urgente – para evitar essa tragédia: extinguir os depósitos humanos e criar penitenciarias autossustentável regido pela iniciativa privada sob a fiscalização do governo, paralelo a leis mais severas.
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