Mais um descaso envolvendo o IML de Petrolina. Ana Paula Passos Granja denunciou a este blog um caso de não reconhecimento de corpo. O seu pai faleceu em Abril de 2014 e a mais de um ano o corpo de José de Souza Granja ainda não foi reconhecido pelo Instituto Médico Legal.
A filha do falecido só tomou conhecimento da morte do mesmo em Outubro de 2014 porque ele estava desaparecido e a família resolveu procurá-lo no IML e o órgão esclareceu que o motivo da morte foi de ordem natural. A vítima no caso, foi levada para o cemitério campo da Paz como indigente como se não tivesse parentes. Até agora, a família não tem o atestado de óbito do falecido.
“Ele estava desaparecido há muito tempo e ninguém tinha coragem de encarar a realidade de encontrar um pai morto e realmente era ele. Ele bebia muito e pensamos que ele tinha ido embora, então só depois tomamos conhecimento da sua morte, em Outubro de 2014. Peço o reconhecimento do corpo do meu pai, já que ele foi enterrado sem reconhecimento e sepultado como indigente e levaram ele para o cemitério Campo da paz, mas queríamos receber o atestado de óbito porque nem isso nós temos depois de muito tempo, nem o material dele foi colhido, disse Ana Paula Granja.
A família alega que na época o material do falecido não foi recolhido e o IML deu o caso por encerrado. Eles ainda argumentam que durante todo o período, o instituto teria garantido ligar para os familiares, caso o corpo chagasse a dar entrada. Todo o processo da denúncia já dura 1 anos e 9 meses, onde eles aguardam o resultado dos exames.