Depois de nova votação da reforma política, Alvorlande Cruz diz que partidos pensarão em formar alianças

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Com propostas de mudanças para a política brasileira, a reforma política foi votada nesta quarta-feira (10). Na discussão, a mudança na Constituição para que o brasileiro deixe de ser obrigado a votar nas eleições. Por 134 votos favoráveis e 311 contrários, os parlamentares decidiram derrubar a proposta de voto facultativo.

O vereador Alvorlande Cruz considerou a proposta ainda tímida depois que a votação de pontos da reforma política, que demandariam mais discussões por serem considerados complexos, foi adiada para ontem, dia 10 , após a votação do projeto de lei do Executivo que muda as regras da desoneração da folha de pagamentos.

“As coligações não passaram, o financiamento de campanha continuou a mesma coisa, então eu considero que a sociedade não aprovou e esperamos que essas e outaras questões podem ser revistas”, frisou.

Para o parlamentar o projeto poderia ter mudado a questão dos financiamentos privados das campanhas eleitorais, trazer o fim das coligações e também o início do uso do voto distrital, além de movimentar a relação da população com a classe política que comanda o país. Questionado se o projeto da reforma política mudaria os rumos das eleições em 2016 e da Câmara de Vereadores de Petrolina, Alvorlande diz:

“Se tivessem acabado com as coligações, os partidos ficariam sem poder e agora é preciso correr para que as alianças sejam feitas. Acho que deveriam ter pensado nos pontos do destritão e no financiamento de campanhas, que poderia fortalecer as alianças partidárias. Uma nova discussão sobre a reforma, traria mudanças também na casa Plínio Amorim, como aumentar o número de cadeiras para 23 vagas, mas isso quem decide é o presidente Osório Siqueira, que deverá fazer uma reforma no segundo semestre, independente da votação da Câmara dos deputados”, finalizou.