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As caronas solidárias e as vans são algumas das alternativas mais comuns neste dia de paralização de motoristas e cobradores da Empresa VIVA Petrolina.
Na parada de ônibus em frente ao Hospital Dom Malan, houve logo cedo muitas reclamações, a exemplo da Dona Aparecida Muniz, que se diz revoltada com toda a situação e poderá perder o emprego por conta do atraso dos ônibus.
“Eu fiquei em pé desde as cinco da manhã e o ônibus do carneiro, onde eu moro só veio chegar as nove e eles não comunicaram sobre essa greve e agora estou com meu emprego comprometido, e defendo os trabalhadores por eles estarem no direito de reivindicar. O dono da empresa é quem me prejudica, já que ele não paga o povo”, desabafou.
Já no ponto em frente à Praça do Bambuzinho, um dos principais do município, mais de 80 pessoas ficaram à espera do transporte coletivo, logo cedo.
“Interessante que isso não é a primeira vez e a gestão sabe que Petrolina é carente de coletivo. Nossos patrões não vão entender isso e eu mesmo já perdi meu emprego por causa dessa greve. Petrolina precisa de mais empresas”, afirmou o autônomo Josenilson Dias.
A nota da EPTTC relativo à paralisação na tentativa de minimizar os transtornos provocados pelo movimento é que, as providências emergenciais foram tomadas com a solicitação para a empresa Joafra e Joalina atender as linhas e assim prestar serviços aos usuários.
Depois de mais de três horas, desde o início da paralização às cinco da manhã, as frotas das outras duas empresas começaram a atender os bairros mais afetados, em sua maioria na Zona Oeste, entre eles Cohab III a VI, Rio Corrente , Rio Claro, Jardim Guararapes, Guanabara, Parque Massangano, Alto da Boa Vista, Nova Petrolina, João de Deus e Cosme e Damião.
Em resposta, as reclamações dos populares o Presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários de Petrolina, Jaime Pessoa pede desculpas a população, já que os funcionários antes mesmo de comunicar ao sindicato resolvera cruzar os braços por 24h
“Nós também fomos pegos de surpresa, mas isso foi bom porque essa é a resposta que nós temos a população. Nós já estamos desgastados por falsas promessas e creio que irá terminar em uma greve e pedimos a compreensão das pessoas”, disse.
O Presidente também aponta qual seria a solução no momento para que a categoria encerre o movimento.
“A solução seria a empresa fazer um reajuste na folha dela e o que arrecadar servir para pagar os trabalhadores. Se eles alegam que faturam 30 mil reais por dia, porque não pagam 250 ou 300 reais que é a folha para cada funcionário no mês?”. Frisou.
Nesta terça-feira (26), a categoria amanhece novamente de braços cruzados podendo ser decidido os rumos da paralisação, em uma reunião que será realizada no Ministério Público às 14h. (Foto: reprodução)