Confira agora a última parte da série de entrevistas com o reitor da Universidade do Vale do São Francisco, Julianeli Tolentino, onde ele esclarece como é feita a segurança da universidade e sobre os comentários de que a Univasf teria parcela de culpa no episódio da morte da residente universitária Rosilene Rios.
Julianeli já falou nas matérias anteriores sobre assistência estudantil e situação atual do Hospital Universitário.
Segurança na universidade
O reitor Julianelli Tolentino Garantiu em entrevista feita ao blog que a universidade é segura e que são feitas abordagens, mas em casos suspeitos.
“temos seguranças armados que são treinados, mas para agir em atitudes suspeitas, não vamos sair abordando a todos”, disse.
O reitor afirma que os vigilantes farão agora abordagens paras as pessoas que adentram no campus sede em Petrolina durante o período noturno, onde segundo ele ocorre uma maior observação por conta do fluxo de pessoas que passam pelo campus.
“Em caso de atitude suspeita, o cidadão será revistado por homens que trabalham vigiando nosso campus, isso mais a noite e já acionamos a polícia militar para que sejam feitas rondas intensivas”, ressaltou.
O Campus Sede (Petrolina) apresenta 3 postos de vigilante diurno, 1 posto de vigilante diurno com moto fazendo rondas pele universidade e 5 postos de vigilante noturno.
Campus Ciência Agrárias:
3 postos de vigilante diurno, escala 44h;
3 postos de vigilante diurno, escala 12×36;
1 posto de vigilante diurno com moto, escala 12×36;
6 postos de vigilante noturno, escala 12×36;
1 posto de vigilante noturno com moto, escala 12×36.
Morte de Rosilene Rios
Sobre a morte da residente da Univasf Rosilene Rios ocorrida do dia 30 de Abril, em que a mesma foi morta a facadas pelo seu ex-companheiro, Tolentino comentou a opinião de alguns populares de que, a universidade teria parcela de culpa no episódio, por não conter segurança suficiente.
“Recebo com os pés nos chão os questionamentos de que a universidade não é segura ou que foi culpada pela morte de Rosilene ou que temos que parar todo mundo e pedir a identificação, não é por aí. A universidade é pública e não podemos barrar a entrada das pessoas. De maneira alguma a universidade teve culpa em relação ao caso de Rosilene”, afirmou.
O reitor considerou uma fatalidade a morte da estudante e mencionou que o crime poderia ter ocorrido em qualquer lugar e lamentou, que casos como esses de feminicídio estejam se propagando. O mesmo garantiu que a faculdade abrirá as reflexões realizando ciclos de debates que possam alcançar resultados satisfatórios contra a violência da mulher e que ampliará os serviços de segurança para evitar que alunos e quem frequenta a instituição passem por constrangimentos como assaltos e roubos.
Outro projeto está previsto, mas sem data para acontecer. Um sistema de monitoramento de câmeras deverá ser instalado a princípio no Campus sede em Petrolina para que possam ser flagrados pessoas ou casos suspeitos.