Sem previsão de assistência técnica, futuro do projeto pontal sequeiro é incerto

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Na manhã de hoje (06) na sede da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (CODEVASF) em Petrolina, representantes do Comitê de associações do Projeto pontal sequeiro e da cooperativa COOPONTAL, que compreendem as localidades de Vira Beiju, Uruás, Bom Jardim, Icózeiro, Cacimba velha, Jatobá, Lagoa dos cavalos e Lajedo, juntamente com o presidente do STR Petrolina Francisco Pascoal e a vice-presidente Maria de Lourdes de Menezes, se reuniram com o superintendente da Companhia João Bosco Lacerda de Alencar.

No momento foi formalizado, através da entrega de um documento com o pedido de esclarecimento sobre a suspensão dos trabalhos da empresa de assistência técnica. E o superintendente recebeu a comissão, formada por 16 produtores familiares do projeto pontal sequeiro, que puderam expor suas insatisfações por conta da suspensão desse serviço.

Segundo João Bosco, a situação irá se normalizar, mas ele não tem um prazo para isso, mas se comprometeu a levar ao presidente da CODEVASF Elmo Vaz, as reivindicações dos produtores.

Além de tratarem sobre a suspensão da assistência técnica, foram reforçadas pautas anteriores ligadas também a esses produtores, como a situação do pulmão verde; a elaboração de projeto de irrigação para os lotes de sequeiro, dentro do programa do Governo federal – Irrigação para todos; a distribuição de matrizes de caprinos e ovinos para melhoramento genético, entre outros.

Caso a situação não seja regularizada, os produtores temem o pior, a extinção do projeto e da atual fonte de renda dessas famílias.