‘Estou destruída’, diz irmã de jovem morta em universidade em Petrolina

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Foi sepultado em Maceió, na tarde dese sábado (2), o corpo da universitária Rosilene Ramos do Rio, morta a facadas aos 32 anos, no restaurante do Campus Sede da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), em Petrolina, Pernambuco, na última quinta-feira (30).

A família está bastante abalada com o crime. Chorando muito, a irmã da vítima, Fabiana Ramos do Rio, disse que espera que o culpado pague pelo crime. “Estou destruída, é muita dor. Espero que a Justiça não fique só no papel, que o criminoso seja punido pelo que ele fez. Mas sei que isso não vai trazer minha irmã de volta”, diz.

Segundo o tia de Rosilene, Francisco Soares, o ex-companheiro dela não aceitava o fim do relacionamento. “Ele era muito possessivo. Vivia sempre atrás dela. Ele destruiu nossa família. Ela tinha toda uma vida pela frente e ele acabou com o orgulho da família”, afirma.

O corpo da universitária residente do curso de enfermagem foi liberado para a família e trazido para Maceió no dia seguinte ao crime. O enterro aconteceu no Cemitério Divina Pastora, no bairro do Rio Novo.

O principal suspeito no caso está preso. É o pedreiro José Luiz da Silva Irmão, de 44 anos, ex-companheiro de Rosilene. Ele tentou fugir após atacar a ex-namorada, mas foi detido por alunos e  um dos seguranças da Univasf.

“Ele ameaçou todo mundo da família. Minha irmã estava muito feliz por estar trabalhando e por estar longe dele. Ela dizia que a vida dela ia mudar, mas foi interrompida. Ele deu várias facadas nela e ninguém fez nada”, afirma a irmã da vítima, Fabiana Ramos.

A universidade decretou luto oficial de três dias. Amigos da jovem contaram que ela tinha terminado o relacionamento e fugia do pedreiro desde então. Ele foi encaminhado para o Presídio Dr. Edvaldo Gomes, em Petrolina.

A vítima levou quase 40 facadas e ainda chegou a ser socorrida para o Hospital Universitário que fica ao lado do Campus, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na unidade de saúde após sofrer várias paradas cardíacas.(Do G1 AL).