Vice-presidente da Câmara de Vereadores de Uauá rompe com o presidente Rodrigo Gonçalves: “tenho sido alvo de perseguição”

O vice-presidente da Câmara de Vereadores de Uauá, José Antônio Dias Nogueira (PMDB), fez um desabafo durante Sessão Ordinária. Em seu discurso, o vereador afirmou que tem sido perseguido pelo presidente da Câmara Rodrigo Gonçalves, e o acusou de gerir a Casa Legislativa de forma duvidosa, com um comando ditatorial, indecoroso e institucional.

“Hoje venho a esta tribuna para tornar público a forma como venho sendo tratado pelo presidente desta Casa, o vereador Rodrigo Gonçalves. Dizer que nos últimos meses tenho sido alvo de perseguição, desrespeito e retaliação pelo mesmo, esse mesmo vereador que no dia 1º de janeiro ajudei a eleger presidente. E que logo após a eleição se transformou no “Rei Rodrigo”, que com sua forma ditatorial de administrar, tem se acovardado de cumprir os acordos feitos anteriormente coma bancada que o elegeu. De modo particular e como vice-presidente desta Casa não tenho nenhum privilégio de direito constitucional para desenvolver as minhas atividades, como assessoria, combustível, carro locado e entre outras coisas. Pois o mesmo com seu egoísmo, prepotência e arrogância vem gerindo esta Casa de forma duvidosa e obscura como se fosse sua propriedade particular, sem compartilhar sequer transparência com os membros da mesa diretora”, criticou José Antônio.

O vereador também denunciou que pelo fato de se abster na votação em uma das Emendas propostas pela bancada de oposição ao governo municipal, referente ao projeto de Lei 007/2017, que permite o município parcelar uma dívida com a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa), o presidente Rodrigo, em retaliação, baixou uma portaria exonerando o seu Assessor Parlamentar, no dia 31 de outubro de 2017.

“Fui desrespeitado de forma brutal por parte do Rei, em querer impor a violação ao meu direito constitucional de votar de acordo com minha consciência. Fui vítima de uma ação covarde e mesquinha do “Rei Presidente” dessa casa que quando na calada da noite baixou uma portaria que exonerou o jovem universitário Sávio Humberto de Oliveira Teles que até então era nomeado como assessor parlamentar que me auxiliava nas atividades dentro e fora dessa casa”, acusou.

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