Saiba como se preparar para matemática no Enem

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Matemática é a única disciplina que aparece sozinha nas quatro provas objetivas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Merece, portanto, atenção redobrada. Se dar bem nas 45 questões que compõem a avaliação, que será realizada daqui a duas semanas, no dia 25 de outubro, é importante para aumentar a média geral do estudante.
“A prova apresenta uma boa mistura de teoria e prática, associando habilidades e competências. O fera deve estar descansado, pois é um teste exaustivo e cansativo”, ressalta o professor de matemática Kenji Chung.

Vale lembrar que no mesmo dia o vestibulando terá que escrever uma redação e responder mais 45 quesitos da prova de linguagem (com assuntos de português, língua estrangeira, artes e educação física). Concentração e foco são ingredientes essenciais no dia do exame.

Também professor de matemática do Santa Maria, Marcello Menezes recomenda ao fera responder exercícios até o dia do Enem. “Não é um teste de 400 metros rasos. É de 42 quilômetros”, brinca Marcello, destacando a necessidade de treinar para a prova.

“Sugiro ao estudante resolver questões de anos anteriores do Enem. Mas somente de quesitos que ele tiver acesso à resolução porque se não conseguir resolvê-los vai criar um problema”, diz Marcello. No site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão do Ministério da Educação responsável pela avaliação, são disponibilizados testes passados do Enem, com gabaritos.

REVISÃO

Média, moda e mediana: segundo o professor Kenji, o estudante tem que saber calculá-los, pois tem sido cobrado nas últimas edições do exame nacional. “Se pedir para calcular a mediana, primeiro é preciso ordenar os dados. Se a quantidade de elementos for par, o fera deve tirar a média aritmética dos dois termos centrais. Se o número de elementos for ímpar é só pegar o termo central”, explica.

Escala é outro tema que não pode ficar de fora do cronograma de estudos nesses dias que antecedem o Enem, assim como razão e proporção. “Recomendo aos vestibulandos dar uma olhada também em funções. As mais cobradas são a afim (ou de 1º grau), quadrática (ou de 2º grau) e exponencial. Há vezes em que ele tem que escrever uma situação problema algebricamente, ou seja, transformar um problema em linguagem matemática”, observa Kenji.

Na lista de assuntos mais cobrados, Marcello reforça a importância de estudar aumentos e descontos, interpretação de gráficos, combinatória e probabilidade, além de estatística básica e figuras planas, espaciais e suas medidas. Ele sugere que o estudante comece a prova pela disciplina que tem mais facilidade. “E se não conseguir resolver uma questão, passe adiante. Vá para a seguinte. Depois, ele volta para tentar responder aquelas que deixou em branco”, diz o professor. (Por Renata Monteiro/Foto: Diego Nigro).

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