Presos da Operação Torrentes são soltos

Com a decisão, da juíza da 36ª Vara da Justiça Federal, Carolina Souza Malta, que negou a prorrogação da prisão temporária das 15 pessoas investigadas pela Operação Torrentes, todos os civis que estavam no Cotel e na Colônia Penal Feminina foram soltos, nesta terça-feira.

A sentença beneficiou ainda os coronéis Fábio de Alcântara Rosendo, que é secretário-executivo da Casa Civil, e Roberto Gomes de Melo Filho, que integra a gerência da Secretaria de Turismo, Esporte e Lazer, que estavam presos na Academia da Polícia Militar, em Paudalho, além do tenente-coronel Laurinaldo Félix Nascimento, que estava em prisão domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica.

A juiza destacou que, embora o MPF tenha detalhado os indícios de autoria, com transcrição de escutas telefônicas que vinculam os presos aos fatos, os ógãos não especificaram as diligências pendentes nos próximos cinco dias nem estabeleceram a data de realização das oitivas, elementos que poderiam fundamentar a manutenção da prisão dos investigados.

Com isso, ela determinou o cumprimento imediato da liberação dos empresários Antônio Manoel de Andrade Júnior, Antonio Trajano da Rocha Neto, Heverton Soares da Silva, Ítalo Henrique Silva Jaques, João Henrique dos Santos, Rafaela Carrazzone da Cruz Gouveia Padilha, Ricardo Henrique Reis dos Santos, Ricardo José de Padilha Carício, Roseane Santos de Andrade e Taciana Santos Costa.

O coronel aposentado da Polícia Militar Waldemir José Vasconcelos de Araújo já havia sido solto na sexta-feira passada, por meio de habeas corpus. O único não beneficiado pela decisão do tribunal é o empresário Daniel Pereira da Costa Lucas.

Ao se pronunciar sobre o caso, nesta terça, o governador Paulo Câmara (PSB) disse não ter encontrado provas de irregularidades nos quinze contratos alvo de apuração da PF por indícios de superfaturamento de 20% ou 30% e favorecimento a empresas.

“É importante dizer onde está o superfaturamento. Eu já mandei olhar todos os contratos. Não vou admitir erro nenhum. Agora eu tenho clareza de que para acusar precisa ter provas, precisa estar na denúncia e isso, infelizmente, não foi visto ainda”, afirmou. (Blog da Folha).

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