Mãe e filho chegam para reconstituição da morte de médico; resultado deve sair em 30 dias

Nove peritos vão trabalhar, na manhã desta sexta-feira (14), da reconstituição do assassinato do médico cardiologista Denirson Paes, de 54 anos, crime ocorrido no final do último mês de maio em um condomínio de luxo em Aldeia, em Camaragibe,  Região Metropolitana do Recife (RMR).

Participam da reconstituição a esposa, Jussara Rodrigues, 55 anos, e o filho do casal  Danilo Paes, 23 anos, acusados pela polícia pelos crimes de assassinato e ocultação cadáver. Jussara, porém, em depoimento após a prisão preventiva, assumiu toda a a culpa, inocentando o filho. Mãe e filho serão ouvidos separadamente na Delegacia de Camaragibe para depois seguirem para o local do crime. Atualmente, Jussara está detida na Colônia Pena Feminina do Recife, e Danilo, no Centro de Observação Criminológica e Triagem Professor Everaldo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, também na RMR

A simulação integra é mais uma etapa das investigações comandadas pela Polícia Civil de Pernambuco. A expectativa é de que o resultado da simulação do crime seja conhecida em trinta dias, segundo o Instituto de Criminalística. De acordo com o perito Diego Costa, à frente do grupo de peritos do caso, os depoimentos dos acusados e a reconstituição do crime serão confrontados com tudo o que a polícia já tem como materialidade sobre o assassinato. “A ideia é de que possamos amarrar qualquer tipo de ponta que possa estar solta e alinhar com tudo que sabemos até agora sobre o crime. Vamos ouvir todos os personagens, inclusive Jussara e Diego e partir praticamente do zero na reconstituição”.

Questionado sobre a possibilidade de, ao final do trabalho desta sexta, o filho Danilo Paes possa ser, de fato, inocentado, o perito esclareceu que esse é um dos focos da ação. “O que queremos hoje [esta sexta] é saber o que de fato ocorreu no dia do crime”, concluiu.

Também participa da reconstituição do crime um homem conhecido como Uraquitan,  funcionário do Hospital Barão de Lucena, local em que Jussara trabalhava. Ele teria ajudado a esposa do médico, quebrando a casinha de ferramentas de Denirson. O entulho resultante da destruição desse espaço serviu para ocultar o corpo dentro da cacimba. (Folha PE).

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