Lula aceita provocação da oposição e diz: “sou bom de briga” por Edenevaldo Alves Postado em 2 de maio de 2015 1 quando os participantes da comemoração do Dia do Trabalhador começaram a chegar ao Vale do Anhangabaú, no Centro de São Paulo, na manhã desta sexta-feira (01), já se ouvia cochichos de ansiedade. O responsável? O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que compareceu ao evento pela primeira vez desde 2010. O petista subiu ao palco por volta das 14h e logo deu início a mais um de seus tradicionais discursos inflamados – focado desta vez em críticas ao PL 4330 (projeto de lei das terceirizações) e à redução da maioridade penal. Além disso, mandou um “recado” à imprensa e à elite brasileiras. Estou quietinho no meu lugar. Não me chame para briga porque sou bom de briga. Não tenho intenção de ser candidato a nada, mas tenho vontade de brigar. Está aceita a provocação. Tentei hesitar. Mas a Dilma é a presidente e quero que ela governe o País. Eu ia ficar quieto para não dizerem que estou de gerência. Pois bem. Aos meus expectadores: agora, vou começar a andar o País outra vez. Vou começar a conversar com o povo brasileiro, trabalhador, desempregado, camponês, empresário”, disse. A mensagem, de acordo com o ex-presidente, é àqueles que “não se conformam” com o resultado da democracia. “Desde a vitória da Dilma estão pregando sua queda. Mas eles tem que saber que, se mexer com ela, vão mexer com milhões de brasileiros. E quero pedir a vocês. A gente tem que ter paciência como a mãe da gente tem com a gente. Ela vai governar e tem um programa de 4 anos. Temos que ver o resultado final desse governo. E não tenho dúvida de que daqui a 4 anos vamos estar aqui comemorando o êxito do mandato de Dilma Rousseff”, completou. Guilherme Boulos, líder do MTST, aproveitou para criticar, mesmo que indiretamente, outros atos do 1° de maio que foram realizados simultaneamente – como o comandado pela Força Sindical, de Paulinho da Força. “Hoje não é dia de comemoração ou festa. É dia de mobilização e luta. Até porque os trabalhadores brasileiros não têm muitos motivos para comemorar ultimamente. Mas têm muitos a reivindicar. Outros movimentos de 1° de maio que fazem sorteio de apartamento ou de ‘festa sei lá do que’ não representam os anseios da classe trabalhadora”. A programação teve início às 10h com realização de um ato ecumênico seguido de discursos de líderes de movimentos e políticos. Após as 15h foi a vez das apresentações musicais. (Fonte: Site Terra/foto: reprodução) Compartilhar:Clique para compartilhar no WhatsApp(abre em nova janela)Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela)Clique para enviar por e-mail a um amigo(abre em nova janela)Clique para imprimir(abre em nova janela)Compartilhe no Google+(abre em nova janela)Compartilhe no Skype(abre em nova janela)MaisClique para compartilhar no Twitter(abre em nova janela)Clique para compartilhar no Telegram(abre em nova janela)