Justiça Federal afasta servidores em Araripina-PE

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A Justiça Federal em Pernambuco, afastou, por 180 dias, seis funcionários públicos da prefeitura de Araripina. A medida visa evitar interferência da coleta de provas da operação “Paradise”, que apura indícios de desvio de recursos do Ministério da Educação (MEC) que deveriam ser destinados a obras na cidade.

Catorze pessoas foram detidas no dia 7 de maio pela Polícia Federal e Controladoria Geral da União. Após prestar depoimento na sede da PF, em Salgueiro, todas foram liberadas.

Os afastados foram, Cybele Arraes (secretária de Educação), Ricardo Arraes (irmão do Prefeito), Sandra Mara Bihum e Rosa Suleymam (assessoras jurídicas do gabinete do prefeito), Ana Maria (ex-secretária de Finanças) e o servidor público César Gondin.

Na manhã de ontem, um oficial de justiça se dirigiu até a sede da Prefeitura para intimar os indiciados e a procuradoria do município. Segundo informações do site Araripina em Foco, no primeiro inquérito apresentado pela polícia, o prefeito de Araripina, Alexandre Arraes (PSB), já está indiciado nos Artigos 288 (Formação de Quadrilha), 317 (Prevaricação) – ambos do Código Penal Brasileiro.

A apuração do inquérito e investigação é de desvios de verbas públicas da Creche Otávio Pereira de Melo no distrito de Lagoa do Barro, Mãe Corina Vila Serrânea e Quadra da escola Maria Luzanira Ramos.

1 Comentário

  1. Manoel Lima

    6 de junho de 2015 em 08:34

    Esse é o grande problema no Brasil, só fiscaliza depois que roubam. Duas ações básicas teriam que serem tomadas neste país: a primeira seria alterar a Constituição da República e dos Estados para que os Tribunais de Contas deixassem de serem órgão auxiliar do Congresso Nacional e das Assembleias Legislativas passando a ter poderes para: Fiscalizar, Julgar e condenar os culpados por desvios de recursos públicos, cabendo recursos apenas ao Superior Tribunal de Justiçar e STF; a Segunda medida seria abrir concurso público para contratar 2.000 auditores para o Tribunal de Contas da União para que, ao menos uma vez por ano todas as prefeituras, secretarias de Estados, Ministérios e demais órgão públicos fossem auditados evitando assim que ocorressem desvios. O problema é que não existe um só Deputado ou Senador que tenha moral para apresentar e trabalhar por uma proposição dessa.

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