Governo conclama 1.214 policiais civis e científicos em Pernambuco

O governador Paulo Câmara comandou, a cerimônia de boas-vindas aos novos 1.214 profissionais das Polícias Civil e Científica. São delegados, agentes, escrivães, peritos, médicos legistas e auxiliares, que já começam a atuar ainda nesta semana em todo o Estado, da Capital ao Sertão.

Com a chegada dos novos profissionais, as nove Delegacias de Repressão ao Narcotráfico (Denarc), criadas por lei e sancionadas, em dezembro de 2017, pelo chefe do Executivo estadual, começarão a funcionar de imediato. As unidades integram a estratégia que visa diminuir os números de homicídios, já que mais de 50% das mortes violentas registradas em Pernambuco têm relação direta com o tráfico de entorpecentes e dívidas geradas pelo consumo de drogas. “Nós não temos dúvidas que os crimes serão investigados com maior rapidez, a partir de agora. Nossa taxa de resolução que, hoje, é quatro vezes maior do que a média nacional nos homicídios, vai subir. Tivemos uma redução significativa nos crimes violentos contra o patrimônio, que já vem se sustentando há cinco meses. E agora, com esse reforço na corporação, conseguiremos também uma redução dos crimes contra a vida”, declarou o comandante da Polícia Civil de Pernambuco, o delegado Joselito Kherle.

O recompletamento do quadro permitirá também a instalação de seis unidades da Polícia Científica no Estado, o que trará agilidade nas provas técnicas e exames periciais. “As novas unidades regionais de Polícia Científica funcionaram nos municípios de Nazaré da Mata, Palmares, Garanhuns, Arcoverde, Afogados da Ingazeira e Ouricuri, além da unidade de Salgueiro que já possui um Instituto de Criminalística funcionando, e onde vamos implantar também um Instituto de Medicina Legal (IML) e um Instituto de Identificação Tavares Buril (IITB). Então, todas essas unidades contarão com os serviços de perícia criminal, medicina legal e de identificação”, explicou a gerente-geral da Polícia Científica no Estado, Sandra Santos.

DISTRIBUIÇÃO – Nomeados no sábado (27.01), com publicação no Diário Oficial do Estado, os novos agentes de segurança estão divididos entre: 822 policiais civis, sendo 139 delegados, 597 agentes e 86 escrivães; e 392 servidores da Polícia Científica, sendo 36 novos médicos legistas, 64 auxiliares de legista, 123 auxiliares de perito, 44 peritos papiloscopistas e 125 peritos criminais. A Zona da Mata e Agreste do Estado recebem a maior parte novo efetivo, cerca de 46% dos policiais civis formados. Outros 23% será lotado no Sertão, enquanto 10% irão trabalhar na Região Metropolitana do Recife. Os 21% restante irá fortalecer as Unidades Especializadas, como o Departamento de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP).

Para o secretário estadual de Defesa Social, Antônio de Pádua, a medida ratifica o esforço que vem sendo priorizado pelo governador na área. “É uma das maiores contratações de policiais civis da história do Estado – a última foi há dez anos – e a maior do quadro da Polícia Científica. Então, isso mostra a determinação de toda a equipe no enfrentamento à violência em Pernambuco”, declarou o gestor, lembrando que há dez anos não era realizado concurso para ingresso da Polícia Civil no Estado. “Quem paga o nosso salário como servidores é o povo, então nós temos que honrar o suor dos pernambucanos e retribuir com mais segurança, com muito trabalho”, complementou o secretário de Planejamento e Gestão e coordenador do Pacto Pela Vida, Marcio Steffani.

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