Fernando Bezerra contrapõe oposição e diz que governo está “pondo as contas em dia”

Titular da Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) do Senado, Fernando Bezerra Coelho (PMDB-PE) afirmou nesta terça-feira (19), durante reunião deliberativa do colegiado, que o retrato da dificuldade orçamentária que o país ainda enfrenta “é fruto do esforço de botar as contas em dia”. Ao enumerar avanços na área econômica, apesar da escassez de recursos para investimentos em determinados setores, o senador destacou que o governo está “recolocando o Brasil na trajetória do crescimento”, com índices de inflação e juros decrescentes, aumento da produção de grãos, leilões de petróleo e gás e concessões de aeroportos e portos, entre outras medidas.

“Com essa travessia que estamos fazendo, apesar de todas as dificuldades – crise econômica, política, ética – apesar disso tudo e com o esforço do Congresso Nacional aprovando uma agenda correta e necessária para o momento em que o país vive, o Brasil começa a respirar, a se animar, a resgatar a sua confiança”, destacou o vice-líder do governo no Senado. “O país começa, sobretudo, a investir para que possamos ter a volta do emprego, que é tão reclamada por todos os brasileiros, de norte a sul e de leste a oeste”, acrescentou Fernando Bezerra, em contraponto a colocações do senador Jorge Viana (PT-AC).

Para o peemedebista, o país tem aprendido com as lições do passado recente. “É preciso ter cuidado na aplicação dos recursos públicos”, disse Bezerra Coelho.

Ao citar dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho que apontam a possibilidade de mais de um milhão de novos empregos nos próximos 12 meses, o vice-líder ressaltou que “a economia não anda descolada da política”. Na avaliação de Fernando Bezerra, os acertos da Gestão Temer são resultado tanto do esforço da área econômica do governo quanto do setor produtivo e também do empenho do Congresso ao aprovar reformas e medidas necessárias para a estabilização da economia e a retomada do crescimento.

“Aprovamos o teto para os gastos públicos, a flexibilização das leis do trabalho, a nova Taxa de Juros de Longo Prazo”, observou. “É preciso ter diretriz política e agenda política corretas para podermos avançar e colher os frutos que o Brasil já começa a perceber. O mal humor de crescimento negativo e de desemprego começa a passar”, completou o senador.

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