Em Petrolina, maioria que vive em situação de rua são pessoas separadas da família, diz pesquisa por Edenevaldo Alves Postado em 29 de maio de 2015 Pessoas em situação de rua vivenciam inúmeras dificuldades. A mais evidente delas, é a vulnerabilidade social. Esse problema sujeita o grupo às diversas dimensões de desamparo, desconforto; insalubridade; insegurança frente aos estabelecidos que as vezes , ou quase sempre olham o morador em situação de rua com desconfiança. Face a isso, a Secretaria de Cidadania (SEDESC) e a Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF) , fizeram um levantamento e pesquisa por amostragem para traçar os números da população em situação de rua em Petrolina. A pesquisa durou oito meses, foi feita no período de outubro de 2014 a maio de 2015, e trouxe dados relevantes quanto ao conhecimento do perfil do grupo. A pesquisa foi realizada pelos alunos de Psicologia da UNIVASF , Jessica Richelle e Daniele Azevedo,pelas psicólogas Natalia Casemiro e Fauberiane Oliveira e ainda coordenada pelo Professor Daniel Henrique, do grupo de Psicologia da UNIVASF- Campus Petrolina. A pesquisa foi mostrada na manha dessa quinta-feira (28/05) para coordenadores, assistentes sociais, educadoras e secretários executivos que fazem parte do Centro POP e Secretaria de Cidadania em Petrolina. A pesquisa revelou que a maioria que vive em situação de rua são pessoas separadas da família, possuem documentação, são desocupados, não possuem deficiência, as drogas mais usadas são as ditas licitas (ÁLCOOL e FUMO), são negros, não declaram religião e possuem pouca escolaridade. Para a secretária de Cidadania, Célia Regina Carvalho, a amostra da pesquisa trouxe números importantes para a avaliação e tomadas de posturas que poderão ser mais contundentes para que o morador em situação tome um novo rumo para uma nova vida com ações que ao façam traçar novo caminho para sua vida. Ela enfatizou que é preciso trabalho árduo para que se tenha bons resultados. “ Meu Anseio como responsável por um trabalho tão grandioso, é ver a realidade do orador em situação de rua mudando para melhor, mas também tenho os pés no chão e sei que isso só acontecerá com trabalho efetivo”, pontuou.