Direção do Dom Malan/IMIP afirma: “não temos nenhum paciente nos corredores, mesmo com uma lotação de quase 140%”

O superintendente do Hospital Dom Malan/IMIP de Petrolina, Dr. Etiel Lins, em entrevista divulgada nesta terça-feira (08), tornou pública a situação de superlotação vivida pela unidade materno-infantil, que é referência em alto risco para mais de 50 municípios da Rede PEBA. A gestão acredita que o caminho para superar as dificuldades da rede pública de saúde é a união de forças.

“A crítica pela crítica é vazia. É preciso somarmos ideias e opiniões. Até porque acredito que todos os municípios e serviços de saúde tenham as suas dificuldades. O momento que a saúde vive no Brasil não é dos melhores. Os serviços trabalham além da sua capacidade e se esforçam, mesmo diante dos cenários menos favoráveis, para prestar um serviço de qualidade à população”, defende.

Sobre o Dom Malan, o superintendente voltou a destacar: “45% dos partos que realizamos são de risco habitual, e isso significa dizer que praticamente metade desses partos deveriam ser realizados no município de origem das pacientes. Então, esse é um problema só do Dom Malan ou de todos os envolvidos? Não estamos aqui para apontar. Ao contrário. Queremos chamar para o diálogo, pois, só mudaremos de fato essa realidade com parceria”, declarou.

Ele ainda acrescentou: “No HDM não faltam medicamentos; não faltam exames; todos os nossos protocolos de segurança do paciente são cumpridos; superamos mensalmente todas as metas de consultas, exames, cirurgias e atendimentos de emergência pactuadas com o governo do estado; as nossas equipes médicas estão completas e não temos nenhum paciente nos corredores, mesmo com uma lotação de quase 140%. Temos total consciência de que o hospital está fazendo a sua parte, mesmo sabendo que alguns pontos precisam ser melhorados”.

Etiel também deixou claro que entende a inquietação da população. “Claro que uma paciente gestante não deseja ficar em observação em uma poltrona. E realmente a nossa emergência vive superlotada. Mas, creio que esse movimento que surge irá fazer com que as pessoas e agentes sem envolvam mais proativamente, a fim de obtermos resultados coletivos”, finalizou.

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