Defensor Público se reúne com direção do HU em busca de melhorias

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Após inúmeras reclamações e denúncias recebidas na Defensoria Pública da União (DPU) em Petrolina, representantes do órgão realizaram uma reunião com a direção Hospital Universitário Doutor Washington Antônio de Barros (HU), seguida por uma inspeção na unidade hospitalar na manhã da última quarta-feira (29). A DPU estabeleceu um prazo para reavaliar a situação e decidir sobre uma possível Ação Civil Pública (ACP) para tratar do caso.

A reunião aconteceu na superintendência do HU com a presença do defensor público federal Igor Roberto Albuquerque Roque, das assessoras da DPU em Petrolina Diane Jessica Morais Amorim e Tracy Nathalia Silva Torres, do superintendente do hospital José Ricardo Pernambuco e dos diretores Haroldo Cezar e Ronald Mendes.“A reunião foi para a DPU tomar conhecimento dos fatores que causam os problemas relatados pelos assistidos”, destacou o defensor Igor Roque, que entregou um ofício aos representantes do hospital solicitando informações sobre, por exemplo, as especialidades médicas disponibilizadas, a fila de espera, a capacidade de atendimento e a quantidade de leitos.

A superintendência do Hospital Universitário se dispôs a passar todas as informações necessárias e antecipou alguns dados durante a reunião. Segundo o defensor Igor Roque, “restou claro que o objetivo é que a DPU ajude a viabilizar o pleno atendimento do hospital”.

Após o encontro, os representantes da DPU, acompanhados da equipe de ouvidoria do hospital, realizaram uma inspeção na unidade. “Inicialmente não encontrei nenhuma irregularidade, exceto a baixa quantidade de médicos”, destacou o defensor, que vai aguardar a resposta do ofício para estudar a necessidade ou não de judicializar a demanda por meio de uma Ação Civil Pública.

De acordo com o Defensor Público Federal do Recife Igor Roque o problema da unidade é a superlotação, que segundo ele acaba tornando insuficiente o atendimento a todos os pacientes.

“Infelizmente o hospital universitário foi construído para atender em média 200 mil pessoas e ele oferece assistência para vários Estados como Bahia, Paraíba, Piauí que chegam a quase 2 milhões de pessoas para serem atendidas”, disse.

A quantidade de médicos também prejudica o andamento da unidade e na reunião o defensor federal ressaltou que aguarda uma resposta da direção do hospital para a contratação de mais profissionais em um prazo de 20 dias para depois estudar o caso e saber quais medidas serão adotadas para viabilizar o atendimento ao público naquela unidade.

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