Carnaval 2018: Petrolina adere a campanha “Não é não!” em combate ao assédio sexual

Em entrevista ao Programa Edenevaldo Alves na Rádio Petrolina FM, na manhã desta sexta-feira (09), a militante feminista e integrante da União Brasileira das Mulheres, Socorro Lacerda, esclareceu sobre a campanha de repercussão nacional “Não é Não!” em combate ao assédio sexual durante o Carnaval e comentou que acredita que chegará um tempo em que essas campanhas já não seja mais necessárias.

“É importante dizer que o corpo não é público e qualquer tentativa de invadir esse espaço é considerado crime de importunação ao pudor. Então, depois do não é assédio e assédio é crime.”, frisa Lacerda.

No Brasil, a cada 11 minutos uma mulher é estuprada e, 4 em cada 10 mulheres já sofreram alguma espécie de assédio sexual. Mas de acordo com a feminista, a Polícia pernambucana está muito bem orientada quanto ao assunto e a campanha. “O 180 funciona 24h e as delegacias comuns vão funcionar. Beijo forçado é estupro, é crime!”, pontua Socorro.

“Não é Não!”

A ideia começou a florescer no Carnaval de 2017, no Rio de Janeiro, por meio da criação de tatuagens temporárias com os dizeres citados, um grupo de mulheres resolveu ampliar a iniciativa, buscando financiamento coletivo pela internet. O resultado deu muito certo e hoje já são 5 Estados participantes: Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco e Bahia. Distribuídas em pontos estratégicos, essas tatuagens são fortes mensagens de que o assédio começa realmente depois do NÃO.

Fechado para comentários

Veja também

Anvisa decide manter proibição de cigarros eletrônicos no Brasil

O colegiado de autoridades da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) votou para…