Campanha “Univasf para Sertanejos, Bônus Já” mobiliza estudantes da Região do São Francisco por Edenevaldo Alves Postado em 10 de setembro de 2015 A luta dos estudantes a cerca da portaria nº 21/2012 do Ministério da Educação (ME) que editou o documento conferindo à universidade o direito de adotar eventuais bonificações à nota do estudante no Enem continua na região do Vale do São Francisco. Os estudantes dos ensinos público e privado estão empenhados e deverão ir até o fim para que o sonho possa se tornar realidade e lançam a campanha “Univasf para Sertanejos, Bônus Já”. A medida é para diminuir a quantidade de alunos da região que precisam estudar em outras localidades. O sistema de bônus regional já acontece na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em Caruaru e Vitória de Santo Antão e também na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em Caicó e Belém do Pará. Nestas instituições a bonificação está em vigor, sendo 10% na UFPE e 20% na UFRN. Os estudantes também pedem esse mesmo valor no bônus na região. De acordo com o estudante a aprovação do bônus trará benefícios, pois esse desconto poderá favorecer quem reside na região a se formar e trabalhar onde mora, sem precisar migrar para outra cidade e essa bonificação deixa para quem vem de fora e quem também mora na região, uma concorrência igualitária, onde ambas as partes serão favorecidas. Caberia ao conselho universitário da Univasf decidir em votação e aprovar a lei de bonificação, já que o reitor Julianeli Tolentino, diz ser a favor da ideia, e se o conselho empatar a votação, o reitor é quem poderá desempatar. O prazo para a aprovação do bônus era para ter ocorrido em julho, mas já estamos em setembro. Esperamos o bom senso da Univasf, que hoje representa o sonho dos nossos jovens. Porém, como as vagas são pelo Enem/Sisu,nossos sertanejos enfrentam competição nacional. Um “bônus regional” de 10%, ou mais, seria um incentivo extra, pois bons alunos de escolas públicas e privadas teriam com esse bônus a possibilidade de competirem melhor, estudarem numa grande universidade – a Univasf – e serem os novos profissionais do semiárido.