Aldeia Vale Dançar em Petrolina e Juazeiro começa nesta segunda (16)

A dança vai tomar conta do Sertão do São Francisco a partir desta segunda-feira (16/4) com a décima primeira edição da Aldeia Vale Dançar – Festival de Dança do Vale do São Francisco. A programação, que integra as ações do projeto nacional Palco Giratório, acontece em Petrolina e em Juazeiro (BA) até o dia 28 de abril. Na grade, ações formativas, espetáculos de dança, shows, lançamento de livros, debates, exposição, além do intercâmbio entre artistas.

Com o tema “Um batuque que ecoou”, a Aldeia presta homenagem este ano ao grupo Batuk-ajé, um dos pioneiros da cena da dança no Vale do São Francisco. Fundado em 1984, na Escola Otacílio Nunes de Souza, o grupo durou 10 anos, e foi responsável pela descoberta de muitos talentos, além de inspirar a criação da Cia de Dança do Sesc Petrolina.

A programação acontecerá no Sesc, no Espaço Cubículo e CEU das Águas, em Petrolina, e no Espaço Filhos de Zaze, em Juazeiro.  A abertura será no dia 16, às 19h, no Teatro Dona Amélia, com a exposição “Batuques de uma história” e o Show “Um batuque que ecoou” com Camila Yasmine e Eugênio Cruz com a participação de alguns integrantes do grupo Batuk-ajé. Na mesma noite, também no teatro, o cantor Rubi (São Paulo) se apresenta às 20h30.

A Aldeia Vale Dançar é a única no Brasil com programação totalmente voltada à dança. Nesta edição, traz a Petrolina no dia 23 de abril, às 20h30, no Teatro Dona Amélia, o espetáculo “Looping: Bahia Overdub” (BA), e no dia 24, acontecerá a oficina “Looping e Overdub: pensamento sonoro e pensamento coreográfico”, das 9h às 13h. À tarde, às 16h, o Pensamento Giratório com Felipe Assis (BA) e mediação de André Vitor Brandão.

No dia 25, a Aldeia recebe a oficina “Relações estabelecidas entre corpo e espaço” com o Ateliê do Gesto, de Goiania (GO), das 9h às 13h, no Sesc Petrolina. No dia 26, o grupo apresenta a montagem “O Crivo” no Teatro Dona Amélia, às 20h30, e no dia 27, às 16h, acontecerá o Pensamento Giratório com o Ateliê do Gesto e o Coletivo Trippé, do Vale do São Francisco.

O encerramento será no dia 28 de abril e contará com o “OverDança”, 12 horas ininterruptas de dança, festival de coreografias, intervenções, mercado cultural, música com a DJ Laís Bione (Juazeiro) e show do grupo Não Recomendados (São Paulo), formado pelo trio de cantores e compositores Caio Prado, Daniel Chaudon e Diego Moraes.

Parte da programação é gratuita, exceto as que acontecem no Teatro Dona Amélia, com ingresso a R$ 2 (comerciário), R$ 5 (meia) e R$ 10 (inteira).  Para o Overdança o ingresso custa R$ 5 ou 1 kg de alimento não-perecível.

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