Agricultores avaliam a assessoria de Ater em suas comunidades

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A organização social, fortalecimento das comunidades, a troca de conhecimento, as orientações na criação e manejo das cabras, ovelhas e galinhas, as práticas de forragem, o acesso ao fomento, são algumas das contribuições da assessoria técnica, conquistadas pelos agricultores e agricultoras acompanhados pelo Irpaa, através do Projeto de Assessoria Técnica e Extensão Rural, com recursos do governo do estado.

Os pontos positivos da assessoria técnica realizada em Sobradinho, Sento Sé e Casa Nova, foram avaliados por membros das comunidades desses municípios, que ao longo de um ano, participaram de cursos, seminários, dias de campo, visitas técnicas. Outra colaboração da equipe técnica foi na elaboração de projetos produtivos para as famílias aplicarem os fomentos recebidos. Além das conquistas, as/os agricultores/as socializaram os pontos negativos do projeto e as dificuldades vivenciadas no dia a dia das famílias e suas expectativas acerca da continuidade da assessoria.

O curto prazo de acompanhamento técnico, a descontinuidade do trabalho de assessoria, a necessidade de aumentar a quantidade de famílias assessoradas, são alguns dos pontos vistos como negativos para as famílias, diagnóstico construído a partir de trabalhos em grupos. Também foi ressaltada a carência das comunidades no acesso às políticas públicas, a exemplo de educação e saúde de qualidade, a garantia ao acesso à água e energia elétrica, a estradas e mercados para comercializar os produtos derivados da agricultura familiar.

Durante atividade coletiva de encerramento do projeto de Ater através do governo Estadual, a agricultora Genilde Maria de Castro, moradora da comunidade do desengano, no interior de Sento-Sé, relatou que o Irpaa vem contribuindo levando informação e conhecimento para a comunidade: “eu quero formar um grupo de mulheres para aprender a fazer sequilhos e outras coisas, assim vamos dar continuidade no trabalho do projeto”, afirma a agricultora.

Seu José Ribeiro Araújo, agricultor do município de Sobradinho, complementa a fala de Genilda, pontuando que as orientações dos técnicos junto com as tecnologias sociais de armazenamento e captação de água da chuva, têm permitido que os/as agricultores/as desenvolvam atividades em suas propriedades. “Se o Irpaa não tivesse dando fé do pequeno agricultor, nós não estávamos no interior não, nós estávamos “relando” uma diária de serviço na cidade”, disse Seu José.

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